
A essência da técnica da dendrocronologia, basicamente, consiste em contar o número de anéis de crescimento no tronco de uma árvore. Cada anel equivale a um ano na vida do vegetal. Neste momento, é muito mais fácil identificar a idade de um (Quercus faginea) vulgo Carvalho, do que de uma mulher. O Carvalho é utilizado pelos botânicos e geólogos como um medidor de catástrofes naturais do ambiente, sendo a árvore que mais absorve as consequências de temporais. Por absorvê-las, a robusta árvore assume uma aparência inesperadamente disforme. A mulher é utilizada pelos centros de estética e, por outras mulheres, como provocador de catástrofes naturais. Por provocá-las, assume uma aparência voluptuosa, perene e simbólica. Inesperadamente simétrica, retira tudo o que está a mais, anula todas as marcas do tempo testando a supra-elasticidade da pele. O processo é doloroso, catastroficamente doloroso, mas necessário para que a árvore do pecado o continue a ser.
2 Comments:
Ou foi acidente, ou a sua visão das intervenções estéticas são verdadeiras torturas para toda a eternidade. Gostei...do seu ponto de vista. O que não deixa de ser interessante em quem tem um blog com o título "Allbran".
Eu sou uma àrvore... mas uma àrvora fantástica! Ainda. E só espero que na minha sombra não se encoste nenhuma maluca como a sra. de laranja do Tony! Ah! E os meus "anéis", não mostram a idade mas mostram uns pneus repugnantes que hei-de perder um dia destes!!! :D
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