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quarta-feira, setembro 06, 2006

Habitualidades















Todas pessoas estão ligadas a antigos padrões de comportamento. Estes padrões de comportamento directamente vinculados a ideias, imagens, factos, acontecimentos e reminiscências do passado, bombardeiam a nossa consciência constantemente. Eliminar estes bloqueios significa libertar-se de nós, o que só é conseguido com a mudança de hábitos. Assim, o crescimento pessoal pode ser acelerado simplesmente pela quebra de hábitos. O que deve ser quebrado é a relação de dependência inerente ao padrão. Portador de uma falsa segurança, uma aparente serenidade que dissimula um medo de mudança. O que definimos como rotina, como gostos instalados que achamos que são a essência do nosso ser e as características principais do nosso "eu"/indivíduo, não são mais do que sintomas de hábitos instalados.
A liberdade de escolha cria um input de energia que destabiliza os hábitos e desvenda a força latente que nos atrai à norma. No entanto, uma liberdade de escolha exercida dentro de um hábito é limitadora, mas um bom começo. O potencial de mudança está sempre lá.
Os hábitos mentais são mais difíceis de lidar do que os físicos, porque são menos óbvios. Em geral, são herdados dos pais ou então adquiridos por condicionamento social. Estes restringem todo o nosso medo de viver, trazendo traiçoeiramente uma falsa imagem ou sensação de segurança. Simplesmente ter a vontade de mudar não implica mudança, mas um adiamento.
O derradeiro desafio é depois da mudança instalada aceitar a felicidade que dela advém.

4 Comments:

Blogger S. said...

Mesmo depois da mudança, a tendência é a de tentar voltar à regra anterior. Mudar implica gerar um desiquilíbrio. A resposta instintiva é tentar repor o equilibrio recorrendo aos tais hábitos e conhecimentos antigos que remontam àquele tempo seguro da nossa infância. O truque é valorizar o passo dado adiante e tentar que o recuo não seja total. Quando mais passos adiante se dão, mais informação nova é acumulada, mais "lugares seguros" se tornam conhecidos, logo a ansia de restabelecer o equilibrio é menor. E assim, se vai evoluindo, mais ou menos serenamente.
Digo eu, que não percebo nada disto

12:32 da manhã  
Blogger Joana said...

Assim nada é definitivo? E isso? Quer dizer: então eu tenho o meu conjunto de valores e ao mesmo tempo em que acredito neles, tenho de estar preparada para os pôr em causa e alterá-los sempre que é preciso?
E dificil crescer...

3:42 da tarde  
Blogger  said...

Natália. Natália. Natália.

1:01 da tarde  
Blogger  said...

s., não concordo. Mudar é gerar um equilíbrio e não o contrário. É por existir um desiquilíbrio que sentimos necessidade de mudar. Em busca do equilíbrio. E o que nos faz muitas vezes recuar é precisamente o hábito ao desiquilíbrio e o medo do novo, de atingir o equilíbrio. Por não termos presente em consciência que o novo é sempre positivo. Seja para aprender com erros e evoluir, seja porque a novidade assustadora se revela, na maioria das vezes, melhor do que se adivinha. Digo eu, que percebo disto tanto ou tão pouco quanto tu.

1:06 da tarde  

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